TERRA
ÁGUA
DIREITOS
Nossos Compromissos
- Lutar contra o latifúndio, oficializando o estabelecimento de um limite máximo para a propriedade rural, exigindo amplas desapropriações, combatendo a grilagem e a violência no campo;
- Contribuir nas iniciativas que visam superar a fome, a sede e a miséria, apoiando de maneira especial as ações sobre as causas das mesmas: ausência de acesso à educação, saúde, emprego e falta de uma Reforma Agrária camponesa, entendida como um novo modelo de relação e de uso da terra e da água;
- Apoiar e incentivar a mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras rurais como caminho e instrumento essencial das mudanças, na construção de alternativas que se contraponham ao sistema vigente;
- Denunciar e combater todas as formas de corrupção, violência e atentado à dignidade das pessoas, com destaque especial ao combate às formas atuais de escravidão no campo, procurando sua definitiva erradicação;
- Defender a água como bem essencial à vida, combatendo sua privatização, desperdício e contaminação, especialmente por parte dos chamados grandes projetos, promovendo seu uso racional por meio de novas políticas a serviço da vida e do bem estar das maiorias, de acordo com os diversos ecossistemas.
18ª ASSEMBLEIA ESTADUAL DA CPT-RS
NOVO CABRAIS, CORTADO – RS. 21-23/11/2010
1. EIXO TERRA
Foco prioritário: Reforma Agrária; Agroecologia; Indígenas; Quilombolas.
1.1. Objetivo Geral
Apoiar e acompanhar as lutas pela Reforma Agrária e a permanência do camponês/as, quilombolas, indígenas na terra, através de ações que induzam a sua sustentabilidade e alicerçadas no modelo de agricultura ecológica.
1.2. Objetivos Específicos
- Reconhecer as diversidades físicas, ambientais, ecológicas sócio-políticas e humanas dos Biomas Pampa e mata atlântica, florestas araucárias existentes no território gaúcho e preservar os recursos naturais;
-Preservar os recursos naturais;
-Combater todos os tipos de monocultivos do agronegócio, em especial o do eucalipto e promover a diversidade da cultura camponesa.
-Ampliar a campanha de produção e uso das sementes crioulas e das árvores frutíferas crioulas;
-Participar e comercializar a produção, através de grupos associados e de forma direta produtor-consumidor;
- Marcar presença nas lutas pela Reforma Agrária e fortalecer a mística da terra.
1.3. Atividades
- Ser presença profética com celebrações e visitas junto a assentados, acampados, camponeses/as e trabalhadores/as da agricultura familiar camponesa;
- Participar das mobilizações e atividades dos Movimentos Sociais do campo e da cidade;
- Apoiar e participar das atividades e mobilizações dos povos quilombolas e indígenas;
- Organizar grupos de produção e uso de sementes crioulas e mudas frutíferas crioulas;
- Intercâmbio de visitas e experiências entre as equipes;
- Realização de festas de sementes crioulas e mudas crioulas de frutíferas nativas para exposição e trocas;
- Acompanhar e assessorar o processo de organização e realização de feiras da EPS;
- Sistematização das alternativas e experiências exitosas da produção agroecológica em curso e das atividades da EJR;
- Encontros, seminários;
-Denúncias de impactos ambientais e abusos praticados pela prática do monocultivo.
2. EIXO ÁGUA
Foco prioritário: A não privatização das águas; A recuperação de fontes e nascentes; A captação das águas de chuva.
2.1. Objetivo Geral
- Garantir a água como direito indispensável à vida de todos os seres vivos;
- Tomar posição contundente contra qualquer forma de privatização da água pelo agro-hidronegócio.
2.2. Objetivos Específicos
- Apoiar e incentivar as iniciativas de recuperação de fontes e nascentes e a restauração das matas ciliares;
- Construir experiências de captação de água de chuva;
- Apoiar e participar da luta contra as privatizações;
- Realizar oficinas de exercícios para correta catação e recolhimento do lixo doméstico e resíduos industriais nas comunidades camponesas.
2.3. Atividades
- Construção de cisternas de placa;
- Espaço de formação e oficinas ligadas à construção de cisternas;
- Anúncio e denuncia frente a toda a problemática com a água;
- Oficinas e seminários junto ao CEBI como tema da Campanha da Fraternidade e da água.
3. EIXO DIREITOS
Foco prioritário: Qualificação teórica e metodológica de agentes e trabalhadores/as.
3.1. Objetivo Geral
- Orientar os assalariados/as rurais e trabalhadores/as para a garantia e salvaguarda de seus direitos fundamentais de cidadania e vida.
3.2. Objetivos Específicos
- Denunciar a violência no campo e a impunidade;
- Acompanhar os camponeses/as e os assalariados rurais, em suas lutas e mobilizações, denunciando a violação dos seus direitos.
3.3. Atividades
- Participar de espaços de formação sobre os direitos;
- Encaminhar denúncia sobre a violação dos direitos e possíveis abusos de autoridade nas mobilizações sociais;
- Denunciar abusos cometidos por empresas e seus sistemas de integração e o uso de agrotóxicos e a destruição do meio ambiente;
- Acompanhar assalariados rurais nas lavouras de plantio de árvores e fumo, para salvaguardar de seus direitos;
- Maior atenção quanto aos aspectos da exploração do trabalho por contrato de experiência que dificulta o acesso aos direitos trabalhistas dos jovens;
- Oficinas de formação referente aos direitos;
- Organizar uma equipe que estude, verifique, analise... quais são as principais demandas relacionadas aos direitos em cada região, com assessoria de um advogado/a;
- Elaboração de uma cartilha frente aos direitos dos camponeses/as.
4 - FORTALECIMENTO DO TRABALHO DA CPT E DAS EQUIPES LOCAIS
4.1. Objetivo geral
Fortalecer e ampliar as equipes locais para melhorar a articulação do trabalho interno e externo e uma maior presença junto às comunidades, Igrejas e alianças.
4.2. Objetivos específicos
- Realizar um planejamento que solidifique, amplie e visualize o trabalho da CPT
- Ampliar as coordenações das equipes locais de CPT;
- Viabilizar financeiramente o trabalho
- Realizar o trabalho planejado;
- Divulgar o trabalho realizado.
4. 3. Atividades
a- Mapear lideranças para ampliar as equipes locais e planejar reuniões periódicas;
b- Realizar encontros nas equipes locais para vivencia da mística e espiritualidade bíblica, da terra, da água e dos direitos;
c- Participar das assembleias diocesanas, das reuniões de forania, e ou, área e das articulações afins;
d- Visita da coordenação às equipes locais e formação nas mesmas no intuito de popularizar os temas trabalhados;
e- Realizar encontros de formação sobre planejamento e projetos;
f- As equipes possam se empenhar na elaboração de projetos financeiros de forma responsável com a ajuda da coordenação;
g- Buscar espaços nos meios de comunicação para divulgar o trabalho;
